De acordo com a empresa de segurança russa Kaspersky Lab, o ransomware voltou a aparecer e em ciberataques de grande escala atingiram empresas no mundo e afetaram o Brasil.
Ao menos 74 países, incluindo o Brasil, tiveram empresas e usuários de internet alvos de uma série de ciberataques em “grande escala”. Os ataques afetaram hospitais públicos na Inglaterra e levaram a cancelamentos de atendimentos e redirecionamento de ambulâncias.
No Brasil, os ataques fizeram com que sites do Ministério Público e do Tribunal de Justiça saíssem do ar nesta sexta. Segundo os órgãos, a decisão de tirar do ar foi por precaução e não há informações de ataques em São Paulo. Sistemas de internet do INSS no Ceará e em Brasília foram desligados após suspeita de invasão.
Após ciberataque à Telefônica na Espanha, a Vivo no Brasil orientou funcionários a não acessarem a rede corporativa da empresa no Brasil – a medida foi direcionada para os escritórios da empresa, sem afetar os usuários dos serviços da Vivo.
Os ataques usam vírus de resgate (ou “ransomware“), que inutilizam o sistema ou seus dados, até que seja paga uma quantia em Bitcoins, segundo relatos. A Kaspersky diz que detectou 45 mil ataques em 74 países, em relatório divulgado na tarde desta sexta-feira. A maior parte foi detectada na Rússia, diz a empresa.
Os ciberataques
Os relatos indicam que eles foram alvo de vírus de resgate. Eles são pragas digitais que embaralham os arquivos no computador usando uma chave de criptografia. Os criminosos exigem que a vítima pague um determinado valor para receber a chave capaz de retornar os arquivos ao seu estado original.
Quem não possui cópias de segurança dos dados (Backup) e precisa recuperar a informação se vê obrigado a pagar o resgate, incentivando a continuação do golpe.
Segundo a empresa de segurança Russa, o vírus se espalha por meio de uma brecha no Windows, que a Microsoft diz ter corrigido em 14 de março. Mas usuários que não atualizaram os sistemas podem ter ficado vulneráveis.
Ransomware
O vírus de resgate (ou “ransomware“) é uma praga digital que inutilizam o sistema ou seus dados, impedindo o funcionamento regular do computador até que seja paga uma quantia em dinheiro. O pagamento normalmente deve ser efetuado através de uma “criptomoeda”, como o Bitcoin, para que as autoridades não consigam rastrear os invasores.
O Bitcoin é cotado hoje em R$ 6180,00 cada
Como se proteger?
Alem da atualização do sistema operacional, Antivirus atualizados e eficazes podem dificultar o acesso de ciberataques; Para empresas também é aconselhado o uso de um firewall bem como realizar backups diários de todos os dados relacionados.
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